RESENHA: Caninos Brancos – Jack London
janeiro 21, 2015

Nesse clássico do Jack London (pseudônimo de John Griffith London) acompanhamos a história de Caninos Brancos, um lobinho que saiu do mundo selvagem e foi domesticado pelos homens. Caninos Brancos aprendeu desde muito cedo através da dor o que era ou não permitido e com isso foi adaptando seu modo de viver. Sua mãe – uma loba mestiça que era também a cadela de um dos índios – passou a viver no mundo selvagem em meio aos lobos após uma temporada sem comida e então deu cria ao lobinho que mais tarde viria a se chamar Caninos Brancos. Ao rever sua antiga aldeia a Loba não exita em seguir seu instinto de lealdade perante aqueles homens, e Caninos Brancos por sua vez, que não devia nenhuma lealdade aos homens mas como seu instinto de acompanhar a mãe era mais forte, também passou a viver na aldeia, mesmo a contragosto.
Constantemente perseguido pelos outros filhotes da aldeia, Caninos Brancos aprendeu a odiar os seus semelhantes. Para sobreviver teve novamente que se adaptar: seguir as regras dos homens (ou deuses, como passou a enxerga-los depois de os presenciar fazendo fogo, e os temeu e admirou por esse feito) e a ser mais resistente que os outros cães. Mas são muitos os obstáculos que testarão a natureza de Caninos Brancos que vai sendo, pouco a pouco, moldada com muito ódio e sofrimento.
Com a narrativa bem detalhada, não apenas de cenário, mas também de sentimentos e personalidades, Jack London me fez vivenciar cada passagem de Caninos Brancos. Senti seus medos, angustias e principalmente ódio, um ódio cego por Belo Smith (um sujeitinho covarde e desprezível que só se sente superior ao causar dor e sofrimento aos que estão "abaixo" dele – nesse caso em Caninos Brancos) chorei por Caninos Brancos, e mais do que tudo senti uma revolta tão grande (Jack London traz esses sentimentos a tona mesmo) que quando o bondoso Weedon Scott apareceu quase desabei de tão aliviada. Agora o deus bondoso (como era referenciado na visão de Caninos Brancos) tinha uma árdua tarefa pela frente: moldar novamente Caninos Brancos, mas dessa vez a base de muita paciência e compaixão.
Constantemente perseguido pelos outros filhotes da aldeia, Caninos Brancos aprendeu a odiar os seus semelhantes. Para sobreviver teve novamente que se adaptar: seguir as regras dos homens (ou deuses, como passou a enxerga-los depois de os presenciar fazendo fogo, e os temeu e admirou por esse feito) e a ser mais resistente que os outros cães. Mas são muitos os obstáculos que testarão a natureza de Caninos Brancos que vai sendo, pouco a pouco, moldada com muito ódio e sofrimento.
Mesmo sendo um clássico não encontrei dificuldades na leitura de Caninos Brancos que não possui um texto tão rebuscado e apesar de acompanhar a história de um lobo o livro não é narrado por ele, e não tem nada de inverossímil nessa narrativa que é bastante interessante por sinal.
É muito amor por Caninos Brancos! Por isso não me contentei em apenas resenhá-lo e tive que gravar um vídeo também. Confiram!
Ao terminar a leitura fui invadida por tantos sentimento que não consegui segurar o choro e este veio acompanhado de um sorriso bobo e feliz.
.:: RECOMENDO ::.
Minha Avaliação: ✪✪✪✪✪ -> Excelente!
♥ Leitura TOP!
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