RESENHA: Pandemônio – Lauren Oliver
janeiro 05, 2015
Pandemônio (Delírio #2) por Lauren Oliver
Pandemônio faz parte de uma trilogia distópica, e nesse universo futurista o amor é a arma mais mortal. Amor Deliria Nervosa é uma doença perigosa e precisa ser contida – quem disse que não é possível morrer de amor? – O controle aqui é tão absurdo que as pessoas confiam cegamente no governo e aguardam ansiosamente a chegada de seus 18 anos que é quando finalmente são curadas do amor por meio de uma cirurgia de alto risco (tornando-se seres apáticos – ou Zumbis – como são chamados pelos rebeldes).
O livro continua exatamente de onde parou o pesadelo que foi o final de Delírio. Lena agora está na selva, quase morta, e o pior de tudo: sem Alex. Ela é resgatada e tratada pelos Inválidos (rebeldes) e começa a se adaptar a sua nova vida de fugitiva. Pandemônio tem mais ação que o livro anterior e aqui mergulhamos fundo na distopia. A narração continua sendo pelo ponto de vista de Lena, mas dessa vez alterna entre o ANTES onde acompanhamos sua vida na selva, a luta pela sobrevivência e como pouco a pouco ela se torna uma pessoa mais forte, fria e calculista; e o AGORA quando Lena se infiltra na cidade, frequenta a escola e se passa por uma curada.
Acompanhamos duas Lenas diferentes, e como os capítulos são alternados a narrativa se tornava instigante e curiosa, principalmente quando era interrompida para voltar ao passado na selva justo na hora que a situação pegava fogo na cidade (ou vice-versa). Mais adrenalina, menos romance, Pandemônio atendeu minhas expectativas. Senti saudades do Alex e fiquei indignada com o quão facilmente ele foi esquecido. Um novo romance tomou forma o que no começo me irritou, mas aos poucos acabei entendendo o Julian e cheguei a gostar do garoto (até torci por ele, isso é claro, até aquele final de tirar o fôlego onde me enchi de sentimentos conflitantes). Novamente me frustrei com o final do livro, mas dessa vez também fiz dancinha daquele tipo: "Há! Eu sabia".
A resenha pode conter alguns *spoilers* do livro anterior.
Acompanhamos duas Lenas diferentes, e como os capítulos são alternados a narrativa se tornava instigante e curiosa, principalmente quando era interrompida para voltar ao passado na selva justo na hora que a situação pegava fogo na cidade (ou vice-versa). Mais adrenalina, menos romance, Pandemônio atendeu minhas expectativas. Senti saudades do Alex e fiquei indignada com o quão facilmente ele foi esquecido. Um novo romance tomou forma o que no começo me irritou, mas aos poucos acabei entendendo o Julian e cheguei a gostar do garoto (até torci por ele, isso é claro, até aquele final de tirar o fôlego onde me enchi de sentimentos conflitantes). Novamente me frustrei com o final do livro, mas dessa vez também fiz dancinha daquele tipo: "Há! Eu sabia".
Um ótima série distópica, com muita ação, romance e aquela velha centelha de revolução que me deixa eufórica!
.:: RECOMENDO ::.
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